Sistema brasileiro de previdência está em 14º em ranking global
O sistema brasileiro de previdência, incluindo a previdência social e complementar, deixa de ocupar a décima primeira posição e passa a décimo quarto lugar no Índice Global de Pensões Melbourne Mercer 2013. A queda no ranking deveu-se principalmente a uma redução na taxa de reposição líquida, que é medida pela renda de aposentadoria paga a um indivíduo em relação à sua renda na ativa e representa uma importante medida de adequação. As informações são do Canal Executivo.
A classificação geral do Brasil no Índice passou de 56,7 em 2012 para 52,8 em 2013, numa escala de 100. Esta classificação coloca o Brasil logo abaixo da média geral de 60, mas significa a manutenção da classificação ‘C’ que indica um sistema com algumas características consideradas boas, mas também apresenta consideráveis riscos e deficiências que devem ser solucionados.
Dinamarca, Holanda e Austrália se mantiveram entre os três melhores no ranking. A Dinamarca se tornou o primeiro país a conquistar a Classificação ‘A’ em 2012 e manteve sua posição em 2013, apesar de sua classificação geral ter passado de 82,9 para 80,2.
O sistema dinamarquês de pensão, com solidez financeira e seu alto nível de ativos e contribuições, a provisão de benefícios adequados e um sistema de previdência privada com regulamentações desenvolvidas são os principais motivos que permitem ao país manter sua posição entre os melhores.
O Índice Global de Pensões Melbourne Mercer (Melbourne Mercer Global Pension Index) está em seu quinto ano e o número de países que participam passou de 11 em 2009 para 20 em 2013 com a inclusão, neste ano, do México e da Indonésia. O Índice abrange hoje mais de 55% da população mundial.
Além disso, o Índice analisa objetivamente os componentes com financiamento público e privado de um sistema, bem como os ativos e a poupança pessoal fora do sistema de pensão. Ele mede a adequação, a sustentabilidade e a integridade do sistema de pensão de um país e é elaborado conjuntamente pela Mercer e pelo Australian Centre for Financial Studies (Centro Australiano de Estudos Financeiros), com financiamento do Governo do Estado de Victória.
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