Os bodes expiatórios
Paulo César Regis de Souza*
O inferno astral dos servidores públicos começou com o Presidente Sarney, que foi nocivo aos servidores. Nos legou a vilania do vencimento básico, que é uma das causas do eterno sofrimento dos servidores. É tão baixo que inventaram dezenas de gratificações fajutas de produtividade para minimizar as perdas dos servidores. Isto depois de inventar o plano cruzado, calote no FMI, inflação de três dígitos, etc.
Depois veio Fernando Collor de Mello, o caçador de "marajás”, que enganou os milhões de brasileiros quando afirmava, em campanha, que o problema do Brasil estava nos servidores públicos. Extinguiu ministérios, congelou a poupança, fundiu órgãos públicos, pôs milhares de servidores em disponibilidade e vendeu os apartamentos funcionais.
Foi eleito por um partido político sem a menor expressão e com sua camarilha, a “República das Alagoas” se apossou do país tentando transformar o Brasil em sua fazenda, transformando-nos em seus escravos. Seu capataz, PC Farias, roubou e depois foi morto, sem se provar até hoje quem o matou.
Mas ladrão que mata ladrão tem cem anos de perdão! Perseguiu servidores, mas era ele na verdade o marajá. Mandou e desmandou na Casa da Dinda, Alvorada e no Planalto, com arrogância e despudor. Ganhou uma Fiat Elba de presente e foi expulso do Palácio do Planalto.
Itamar Franco entrou mudo e saiu calado, mas foi salvo pelo Plano Real. Anistiou os demitidos de Collor, que desde então voltaram, mas com elevadas perdas. O governo ainda os trata como inimigos.
Fernando Henrique Cardoso, se elegeu com a bandeira da moralidade. Em seu primeiro discurso mandou rasgar tudo que tinha escrito como sociólogo.
Criou o Estado Mínimo para acabar com os servidores federais. Chamou os aposentados de vagabundos, perseguiu servidores, teve seu nome ligado a diversas maracutaias nas privatizações das teles, mas nada foi provado; hoje dá palestras defendendo a liberação da maconha.
Luiz Inácio Lula da Silva, sindicalista, em seus discursos para salvar a pátria dos malfeitores bradava: “fora FMI”, fora, FHC”, “não às privatizações”. Prometia instituir o Fome Zero, criar dez milhões de empregos, implantar salário mínimo compatível com 1º mundo e respeito aos servidores públicos.
Após oito anos de governo o que vimos foi o aumento da população mais pobre sem emprego e totalmente dependente das migalhas do bolsa família. Sua caterva, a “República do ABC” implantou o mensalão, para receber propinas. Os mensaleiros acabaram presos por um brasileiro honesto, negro, vindo de
família humilde, mas com bom caráter e vida elibada, que não se intimidou e colocou todos atrás das grades.
O Brasil rasgou dinheiro com venezuelano, cubano, africano.
Os bancos tiveram os maiores lucros da história. Lula desrespeitou os servidores públicos que acumularam perdas salariais de 60%, acabou com direitos constitucionais e conquistas sociais com a 2ª reforma da Previdência pública, achatou os benefícios dos aposentados que recebem acima do mínimo. Criou duas dúzias de Ministérios e Secretarias e contratou milhares de terceirizados no lugar de concursados, deu um por cento de aumento no salário dos servidores (humilhação), desrespeitando a Constituição. Elegeu para substitui-lo um poste, palavras dele.
Dilma Rousseff foi eleita com apoio do PMDB, partido que desde Sarney só se locupleta. Prometeu tudo que os outros tinham prometido e pior nós acreditamos e tivemos quatro anos de penúria em todas as áreas. Durante o período eleitoral o criador do poste alardeava os bons momentos do Brasil na economia mundial, clamava que o Brasil era um exemplo para mundo, era a 8ª economia. Com o PIB nas alturas, inflação controlada, etc, etc, etc.
Após as eleições, um ‘tsunami” desabou sobre todos nós, com aumentos dos combustíveis, luz, água, telefone, educação, alimentação. Segurança e saúde não existiam.
A Presidente, já no 2º mandato, ficou atordoada. Faltava encontrar o culpado.
De repente, colocaram “o bode na sala”, como nos outros governos. O bode seria os servidores públicos, que quebraram o Brasil...
Por isso não haverá concurso público, nos hospitais faltará tudo , remédios e até médicos (apesar de 11 mil cubanos), na segurança munição, presídios, policiais, nas escolas professores, merenda e livros, na Previdência técnicos, médicos peritos, procuradores, auditores fiscais, haverá benefícios represados, fim da concessão em 30 minutos, atraso no pagamento dos benefícios após 92 anos com pagamento em dia a 32 milhões de segurados, inadimplência no repasse às prefeituras onde 70% sobrevivem graças as transferências do INSS.
Lendo, ouvindo e vendo jornais, rádios e tevês concluo que e governo achou a solução para o mensalão, petrolão, Receita Federal, Correios, Fundos de Pensão, Petrobrás, etc;
Após analisar todos esses roubos, assaltos, falcatruas, a grande solução é não dar aumento aos servidores públicos em 2016. Dizem as más línguas que o PT cometeu todos os pecados dos dez mandamentos: não roubarás, não matarás etc Então Deus reduziu de dez para dois: amar a Deus acima de todas as coisas e amar ao próximo como a ti mesmo. Deus está preocupado, que o PT, acabe com os dois e crie: AME O PT PRIMEIRO, DEPOIS DEUS!!!
*Paulo César Regis de Souza é Vice-Presidente Executivo da Associação Nacional dos Servidores da Previdência e a Seguridade Social-ANASPS.
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