Padrão e qualidade de vida são focos a serem alcançados na aposentadoria

Caio Prates e Denis Dana, do Portal Previdência Total

Tão imprescindível quanto se planejar financeiramente é definir o que fazer quando se alcançar a merecida e tranquila aposentadoria. Manter o padrão de vida é um dos principais focos.

Para chegar ao montante necessário que garanta um padrão tranquilo na aposentadoria, o economista Erick Thau cita o exemplo de uma pessoa que tenha despesas meses no valor de R$ 3 mil. “Ao projetar que essa pessoa viva 30 anos depois de sua aposentadoria, ela teria que acumular cerca de R$ 620 mil para manter o padrão de vida nessas três décadas, já considerado o rendimento em relação às aplicações mensais do valor ao longo do período”.

O terapeuta Reinaldo Domingos não projeta uma conta exata, mas indica uma fórmula apelidada de DSOP, baseada em quatro pilares: Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar. “Dentro dessa fórmula, os sonhos poderão ser categorizados em curto prazo, em até um ano; médio prazo, em até dez anos; e sonhos de longo prazo, acima de dez anos”, explica.

Por esta fórmula, primeiro se define a idade que deseja se aposentar e a atual retirada mensal. Com essas informações, se calcula o valor necessário para alcançar a desejada aposentadoria. “O montante deve dar, em média, duas vezes o valor mensal do atual padrão de vida. Assim, metade seria para manutenção do padrão e a outra metade seria capitalizada sobre a reserva para que a independência financeira garantisse uma aposentadoria tranquila para o resto da vida”.

O economista Francisco Cintra faz um importante alerta: “não adianta apenas ter dinheiro e não cuidar da saúde, do corpo e da mente. O equilíbrio de todos esses fatores é determinante na vida de uma pessoa”.

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