Temer afirma que saque de contas inativas do FGTS não terá restrições

 
O presidente Michel Temer disse hoje (19) que não haverá limitação de valor para saque das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Temer deu a declaração em resposta a uma informação publicada pela Folha de S. Paulo sobre a possibilidade de retenção de parte do saldo do FGTS, em caso de extratos com "volumes expressivos".
 
“Eu quero declarar publicamente que não houve nenhuma modificação. Quem tiver fundo, dinheiro nas contas inativadas, vai sacá-las por inteiro, qualquer valor.”, afirmou o presidente durante evento em Ribeirão Preto (SP). Mais cedo, o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, também havia dito pelo Twitter que o presidente "confirmou liberar todo o saldo da conta".
 
Em dezembro do ano passado, o governo anunciou que os trabalhadores poderão sacar os valores das contas inativas até 31 dezembro de 2015. Os saques poderão ser feitos a partir de fevereiro. Contas inativas do FGTS são aquelas que não recebem mais depósito do empregador porque o trabalhador foi demitido ou saiu do emprego.
 
O Ministério do Planejamento anunciará um calendário de saque com base na data de nascimento dos trabalhadores. De acordo com o governo, a medida tem potencial para injetar até R$ 30 bilhões na economia e estará disponível para 10,2 milhões de trabalhadores. O governo tem dito que o dinheiro pode ajudar trabalhadores a quitar dívidas e ainda auxiliaria a retomada da economia.
 
 Reportagem publicada pela "Folha de S. Paulo" nesta quinta-feira afirma que governo estuda criar um mecanismo para restringir o número de trabalhadores que poderão sacar do FGTS, impondo uma "trava" para os embolso, após o presidente ter anunciado em dezembro a possibilidade de saque para quem tem contas inativas, sem novos depósitos, após 31 de dezembro de 2015.
 
De acordo com a reportagem, entre outras constatações feitas por integrantes do governo, cerca de 2% dessas contas inativas concentram um montante muito expressivo do volume total de recursos que poderia ser sacado. Os trabalhadores nessa situação, provavelmente de maior renda, em função do saldo elevado, apenas transfeririam, então, o dinheiro do FGTS para aplicações financeiras mais vantajosas em vez de consumir. Com agências


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