Governo expulsou 431 servidores este ano, 66% por corrupção

 
Balanço divulgado pela Controladoria-Geral da União nesta quinta mostra que, em 2017, o Governo expulstou 431 servidores, 66% por ‘prática de atos relacionados à corrupção’. O documento destaca que no âmbito de 60 operações especiais – em parceria com a Polícia Federal e a Procuradoria – foi evitado prejuízo aos cofres publicos estimado em R$ 411 milhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Transparência e CGU em evento pelo Dia Internacional contra a Corrupção.
 
O ministro substituto, Wagner Rosário, declarou que ‘uma das consequências mais drásticas da corrupção é o sentimento de egoísmo generalizado’.
 
“Mesmo quem não é corrupto, mas vive num ambiente corrupto, passa a lutar por ideias vinculadas a pequenos grupos e não à sociedade como um todo”, assinalou Rosário. “O grande desafio aqui é tornar nossas palavras a prática de nossa atuação por um mesmo ideal.”
 
O ministro informou que, este ano, mais de 80 mil manifestações foram registradas no Sistema Informatizado de Ouvidorias (e-Ouv), mantido pela CGU. Dessas, 15 mil eram relativas a denúncias. Todas foram encaminhadas aos gestores para a adoção de providências. O tempo médio de atendimento é de 17 dias, destacou a Controladoria.
 
Ele fez referência aos ‘benefícios financeiros decorrentes da atuação da CGU’. Em 2017, o valor foi de R$ 2 bilhões. Desde 2012, são R$ 20 bilhões.
 
A economia inclui cancelamento de licitação ou contrato com ‘objeto desnecessário’, além de recuperação de valores pagos indevidamente, redução nos valores licitados ou contratados, elevação da receita, e eliminação de desperdícios ou redução de custos administrativos. Com agências


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